Nasceu no seio de uma família nobre e muito religiosa. Desde a infância seu pai D. Pedro de Urgel, administrador da cidade, desejava que o filho seguisse a carreira militar, mas o menino aspirava aos dons espirituais. A tradição nos conta que o demônio tentou aniquilar José com cinco anos, mas este corajosamente partiu com um punhal em direção à sombra que o perseguia colocando-a em retirada. José recebeu esmerada educação cristã e já compartilhava com seus amigos, rezando com eles também o Rosário e cantando hinos e salmos.
Em 1575 José fez voto de virgindade perpétua. Aos 20 anos foi estudar teologia na Universidade de Valência. Passou pela dor do falecimento de seus pais e ordenou-se em 17 de dezembro de 1583. Serviu nas dioceses de Peralta de La Sal e Barbastro desempenhando trabalhos pastorais, catequéticos e diplomáticos, primando sempre pelo zelo e acolhimento com os mais pobres e encarcerados.
Em fevereiro de 1592 foi enviado para Roma que na época tinha muitos peregrinos, pobres e jovens, vivendo uma profunda miséria moral e social. Em 1597 fundou no Trastévere, bairro pobre de Roma, as Escolas Pias. Iniciou os trabalhos com mais três sacerdotes na casa paroquial da Igreja de Santa Doroteia. Na primeira semana já tinham 100 meninos para receber tanto a instrução didática quanto espiritual. No ano de 1617, o Papa Paulo V outorgou a fundação da Congregação Paulina dos Clérigos Regulares Pobres da Mãe de Deus das Escolas Pias na qual José foi nomeado superior geral.
A obra de José sofreu perseguições, calúnias e até a prisão porque, na época, a educação era privilégio de poucos e agora era ofertada a todos E sua obra foi então vetada. A estes fatos teve uma postura de oração e temperança. José de Calazans faleceu no dia 25 de agosto de 1648 e após oito anos de sua morte o Papa Alexandre VI revigorou a obra de José.
Foi canonizado no ano de 1767 e em 1948 o Papa Pio XII o consagrou como “Padroeiro universal das Escolas Populares Cristãs”. FONTE DO TEXTO: Zenit
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