Santa Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa, na Itália, tendo recebido ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe a queria casada com um jovem de distinta família, porém pagão.
Nessa ocasião, sua mãe adoece gravemente e Luzia, que era devota de Santa Águeda, leva sua mãe à tumba da santa. Milagrosamente, sua mãe recupera a saúde e acaba concordando que a filha seguisse a vida que escolhera, consentindo também, que distribuísse seu rico dote entre os pobres.
O noivo rejeitado vingou-se, entregando Luzia como cristã ao procônsul. Este ameaçou Luzia de colocá-la no prostíbulo e sua resposta foi: "O corpo se contamina se a alma consente". Assim sendo, dezenas de soldados tentaram carregá-la, mas o corpo de Luzia pesava muito, nada conseguindo. Contam que enquanto estava presa, arrancaram-lhe os olhos, mas no dia seguinte estavam novamente perfeitos. Por este milagre é que ela é venerada como protetora dos olhos.
Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, foi decapitada em 303, para assim testemunhar com a vida - ou morte - o que disse: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade".
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